Esperei a chegar o dia do jogo do Avaí, para refletir sobre a bela postagem do Felipe Matos do Blog Memória Avaiana, sobre o menino Pedro, na despedida do Renan. Num ambiente comercial movido pelo dinheiro, o choro do Pedro resgata a nossa paixão pelo clube e o carinho que a gente desenvolve com o passar dos tempos pela instituição e alguns personagens que lá passam. Engolimos o choro do Pedro e a indignação de não poder fazer nada, é como passar na frente da vitrina ver um objeto desejado e não poder comprar!
Nosso tempo de vida distante da infância não nos deixa transparecer o choro do Pedro, mas por dentro todos choramos por não ter o dinheiro para buscar o objeto desejado, choramos por não manter nossos ídolos ou por ficar impotentes diante do poder financeiro que envolve o futebol.
A Paixão? Essa ficou restrita ao torcedor, a choro do Pedro e aos gritos das arquibancadas...
Que o Pedro cresça, mas não tenha medo de chorar e de se indignar com as mazelas da vida, não há vergonha nenhuma, desejos que suas lágrimas sirvam para banhar seu sucesso no futuro, que o pequeno vizinho da Ressacada possa chorar outras vezes, mas de alegria pela emoção das conquistas da vida e do nosso Avaí!
foto de Alceu Atherino
Assisti o primeiro tempo do jogo hoje ao lado do Pedro, comendo batatas fritas. Me falou que quer ser goleiro e que tem grandes ídolos, mas que Rena é seu maior. Me disse que agora ele torce para o Avaí e para o Corinthians.
ResponderExcluirAssim como o choro, as palavras de Pedro, nos comovem, pois ele nos mostra a sua paixão por um time que nos vem dando tantas decepções. Ele na sua inocência ainda não entende, mas já aprendeu que ser torcedor não é fácil e que nem sempre teremos somente alegrias.